terça-feira, 8 de outubro de 2013

Como minha mãe!

Encontrei um texto e me lembrei muito da minha mãe e do meu pai e gostaria muito de criar o Arthur como eles me criaram, agora pequenininho eu aproveito bem cada momento, aproveito e tô sempre do lado e claro que estarei sempre e sempre, mas também quero dar asas pra ele voar, aprender, crescer...
Lembro como desde sempre, corria atrás de tudo que queria e sempre conseguia, entrevistas de emprego, quando minha mãe via, eu já tinha ido e voltado, descobria o caminho dos lugares e ia, juntava meu dinheiro pra comprar minhas coisinhas, saia pra faculdade cedinho, as vezes tava até escuro, pegava o busão depois ia trabalhar, chegava em casa tarde depois das 20:00 porque sempre trabalhei longe e me orgulhava do meu dia.
Aprendi a ter responsabilidade, a correr atrás dos meus sonhos...Eles sempre confiaram em mim e me deixaram voar e eu acho isso super importante!

Olha o texto:

Mais uma da série SER MÃE! Imperdível leitura!

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para
controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de
mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão
umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos
lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.


"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama"


Um Bom Dia para todos, vou tentar voltar a tarde para contar do Arthur!!!

Beijinho

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